terça-feira, 11 de maio de 2010

Poema de amor



Desperta o sentido de algo,
Sempre profundo e sentimental,
Algo que não descreves
E que nunca se torna banal.
São rajadas que te ferem
Como lanças que entram para ferir,
Te abanam e te consomem
Com todo o sentimento que há-de vir.
Não sabes nem te libertas,
Por tão dúbia ser a certeza,
Por tão forte ser a pureza
Do ar que te consome.
É de amor?
Sim por certo…
Tornar-se-á em dor?
Se não tiveres o teu alguém por perto.
Porque a distância sempre afecta
Quem não tem a mente aberta,
Quem não tem a postura certa,
Quem não tem a atitude correcta.
É de deixar fluir,
E com a lufada se deixar levar,
Não pensar no rir…
Nem tão pouco no chorar.
Só no fim se saberá,
Se o sumo valeu a expremedura,
Só no fim se cobrará
A quem não nos deu ternura…





Diogo Miranda

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