quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

14-02-2007





Pretendo ser consciente e separar o trigo do joio,
Alterar o estado inconsciente para puder meditar,
Num estado que não me é comum
E que tudo consegue alterar,
Descendo a um nível mais profundo,
Alterando todo este rumo,
Para criar um ambiente mútuo.



A indecisão foi criada,
E tudo o que crio é fachada.


Entornar o sentimento ao desbarato,
E colher os retornos no prato,
Ou esconder todo o sentimento,
E sobreviver sem esse alimento.


Se mostro, revelo e exponho,
Abre-se a janela do retorno,
Poderei assim perceber,
Se podemos um futuro ter.


Se me escondo e não divulgo
Crio em meu torno um vulto,
Que me trará a incerteza,
Se serias tu a minha princesa.


Do final de todo o dilema,
Fico com o mesmo problema,
Sem solução para um esquema,
Em que por nada se desvenda o tema.


Entregue a mim e ao sentimento,
Solto como folhas ao sabor do vento,
Caídas num dia de Outono,
Anestesiando-me num sono…
Pesado e sensível,
Em toda a forma terrível,
Preso pelo ar que me consome,
Morto e sedento de fome,
De ser amado e amar,
Dos meus sentimentos te conseguir expressar.


Diogo Miranda
14 – Fev - 2007

Sem comentários:

Enviar um comentário