
Pretendo ser consciente e separar o trigo do joio,
Alterar o estado inconsciente para puder meditar,
Num estado que não me é comum
E que tudo consegue alterar,
Descendo a um nível mais profundo,
Alterando todo este rumo,
Para criar um ambiente mútuo.
A indecisão foi criada,
E tudo o que crio é fachada.
Entornar o sentimento ao desbarato,
E colher os retornos no prato,
Ou esconder todo o sentimento,
E sobreviver sem esse alimento.
E colher os retornos no prato,
Ou esconder todo o sentimento,
E sobreviver sem esse alimento.
Se mostro, revelo e exponho,
Abre-se a janela do retorno,
Poderei assim perceber,
Se podemos um futuro ter.
Abre-se a janela do retorno,
Poderei assim perceber,
Se podemos um futuro ter.
Se me escondo e não divulgo
Crio em meu torno um vulto,
Que me trará a incerteza,
Se serias tu a minha princesa.
Crio em meu torno um vulto,
Que me trará a incerteza,
Se serias tu a minha princesa.
Do final de todo o dilema,
Fico com o mesmo problema,
Sem solução para um esquema,
Em que por nada se desvenda o tema.
Fico com o mesmo problema,
Sem solução para um esquema,
Em que por nada se desvenda o tema.
Entregue a mim e ao sentimento,
Solto como folhas ao sabor do vento,
Caídas num dia de Outono,
Anestesiando-me num sono…
Pesado e sensível,
Em toda a forma terrível,
Preso pelo ar que me consome,
Morto e sedento de fome,
De ser amado e amar,
Dos meus sentimentos te conseguir expressar.
Solto como folhas ao sabor do vento,
Caídas num dia de Outono,
Anestesiando-me num sono…
Pesado e sensível,
Em toda a forma terrível,
Preso pelo ar que me consome,
Morto e sedento de fome,
De ser amado e amar,
Dos meus sentimentos te conseguir expressar.
Diogo Miranda
14 – Fev - 2007
14 – Fev - 2007
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