Sentado numa rocha da praia
Olha para o céu um menino,
Que embora grande de espírito
É ainda um ser pequenino.
E sonhava um dia o ter,
O céu e todo o seu esplendor,
Mas como o via distante
Pensava ser impossível
Conquistar esse céu cativante.
Estendia a mão e chegava
Não ao céu mas à conclusão,
Que era pequeno de mais
Para o sentir na sua mão.
Mas mesmo sem perceber,
Que sem nada por isso ter feito,
Já era seu aquele mágico,
Aquele céu mais que perfeito.
Porque a sua alma é pura
E só isso chega para o merecer,
Por mais que seja a altura
O céu vai sempre a ele pertencer.
Diogo Miranda
13 – Abr – 2007
13 – Abr – 2007
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