A possibilidade de querer criar algo novo
Bloqueia minha ordinária forma de pensamento,
Conseguir atingir diferença do povo,
É então o meu único alento.
Ser diferente!
Assim me quero sentir
Fugaz e audaz,
Sempre a rir.
Quero eternamente!
Atroz afinidade com os badalos da vida,
Lentamente perceptível que sou rotineiro,
E a capacidade da diferença conseguida,
Não passou de pessoal devaneio.
O grito!
Quero assim dentro do ego
Ambicioso e forte,
Sempre interregno.
Quero eternamente!
Mas grito premente de revolta traz
Apenas dor e nódoa para o eu,
E minha pessoa percebe incapaz,
De atingir tudo aquilo que sempre concebeu.
A alegria e o sorriso!
A brincadeira e o improviso!
A voz brincalhona!
A capacidade de nadar à tona!
A insustentável leveza do ser!
A ideia de sonhar e adormecer!
Quero para mim simplesmente…
Quero eternamente!
Diogo Miranda
26 – Mar – 2008
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