quarta-feira, 21 de abril de 2010

Preserva . . .



A forma mais feliz de iniciar um poema,
Onde a tua pessoa quero enaltecer,
E tudo o que em ti me arrebata,
Bloqueia e fascina o meu ser.

Poderás perguntar-te o porquê,
De ser com esta palavra estranha,
De ser com esta que ninguém vê,
Seu significado e entranha.

É porque quero que preserves,
Tudo o que tens em ti,
E escolhi-a porque me serves
Quando personifico tudo o que li.

Li nas estrelas e nos astros,
Que teu brilho deveria seguir,
E evitando outros rastros,
Deixando-me ofuscar a sorrir.

Preserva esse teu mundinho,
Não deixes entrar qualquer estranho,
Porque enquanto me deixares eu alinho,
E ao pertencer-lhe aumento de tamanho.

Fazendo parte de teu mundo,
Sinto-me com altura de gigante,
Bate-me o coração mais profundo,
Solto-me numa alegria contagiante.

Nunca fui soldado de fortuna,
Em jogos, batalhas ou disputas,
Fui sempre alguém perturbado,
Refutado, contrariado, amargurado,

Mas contigo do meu lado,
Sinto-me assim…
Eu…eu próprio…
Em mim achado,
Em ti perdido,
Num olhar espelhado,
Num tempo infinito…


“By the way,
I’m trying to say,
I’ll be there,
Waiting for you…”

Diogo Miranda
7-Mar-08

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