terça-feira, 30 de março de 2010

Suddenly . . .



E de súbito,
Num lugar onde os olhos ficam quentes,
Caiem marés face abaixo,
Não têm sentido, são eloquentes,
Mas ainda assim, caiem…

Seu cair,
leve ar que subestimamos,
tem dor que peca por muita,
que magoa em tons castanhos,
mas ainda assim, magoa…

Tem orgulho,
Sentido que pesa no céu,
Atribulando-o em nuvens passageiras,
Sou frequente, raro sou réu,
Mas ainda assim, orgulhoso…

A atenção,
Aquela que grito e peço com veemência,
Negada chuva de calor,
Liberta-me da permanência,
Mas ainda assim, negada…

Mas ainda assim,
Caiem sem olhar à estrada…
Magoa porque deixamos…
Negada porque a procuramos…

Ainda assim…
Ainda assim…


Diogo Miranda

6-Mar-09

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